sexta-feira

meu coração é um moinho cheio de peso morto e saudade
vontade

segunda-feira

desliza

que sampa me morde as beiradas
vai me fodendo lenta, envolve materna no concreto frio
e eu bem filha, cheia da pureza suja
me misturo como santa deslumbrada no asfalto escuro
acompanhada

tem luz de natal na avenida

quinta-feira

sentada na borda da pia de pernas abertas
Não sei se beijo ou se maltrato
Me morde me arranha e finge
Ela sempre me engana sorrindo
E quer me destruir, só pelo prazer de logo depois me remontar
Mistura o amor e raiva e do veneno se satisfaz..

segunda-feira

Começa lá do fim o largo avesso. Eu me aqueço eu me esqueço. É meu rumo é meu prumo que dança colorido.
Eu queria dizer das coisas boas
De como esse final de semana mudou a minha vida, e os que antecederam me embalaram no melhor caminho, talvez não no mais fácil, mas no melhor.
Que eu me sinto acolhida hoje pelo tempo, e pelo amor entusiasmada. E que eu me sinto forte, sem mais nada, apenas forte.
Com meus amores. Com um caminho. E com a liberdade de um caminho.
Limpa de uma dor suja.


Dona Flor e Dono Flor

eis a culpa dessa minha cara florida!

sexta-feira

Chega a hora em que você se perde.
E fica só o gosto amargo na garganta, o sabor de não ter volta.
E a sensação de que vai ser assim sempre.
Encurralada dentro do próprio coração.

quarta-feira

logo de manhã ainda no quase escuro são essas tuas curvas nuas de veludo que me provocam
descompromissadas donas de si e meigamente devassas
ai
nem sei se meu coração de merda aguenta a violência de toda essa beleza
deve ser porque tudo em ti tem vida própria
dos cachos aos pés
mesmo que vestidos
ainda nus e feéricos

você é o meu instinto com vida pernas e um outro destino
você é.

terça-feira

Ela era doce..
E eu tão jovem.

Procuro em segredo um sentido para tudo
Mas em mim agora só encontro água turva e silêncio. Talvez eu tenha sido sempre isso,
breu e mar aberto

O antes e o depois, já não estão mais na mesma vida...
Nem na minha, e nem na dela.

segunda-feira

Querido blogue,

Se eu contar você não vai acreditar!
Tenho um abacaxi enorme em cada mão...e um sorriso maroto na cara! Há!
Não tenho raiva
Não tenho amor
(Só um abacaxi...que já já, vai virar caipirinha....)

musiquinha...