quinta-feira

… o otimismo de um cínico



É muito difícil falar de Tom Waits.
Um cão abandonado que uiva a dor do mundo, notório santo dos perdidos com bom gosto, ele fez discos e discos cantando seu universo singular, cheio de bebedeiras, gente derrotada, amores impossíveis e cheios de feridas, vagabundas carismáticas e pirados de marca maior, com uma forma magistral e única em sua voz soturna e sua poesia subversiva, que remete aos melhores momentos da Beat Generation de Jack Kerouac ou os escritos bêbados de Charles Bukowski.

2 comentários:

Mente que eu gosto!