quarta-feira
diálogos: a ex e eu
- meu coração virou o albergue da prudência.
- e o meu, como sempre, uma colônia de férias.
sábado
domingo
to tentando, mesmo.
escrever alguma coisa, desafogar alguma coisa. afogar.
to precisando morrer e não consigo. já levei facada pelas costas, tiro na cara. não morro.
não faço rima. nem quero. parecer. agora não. dá.
estou e não estou, fico e vou andando ligo um cigarro na tomada
sangro, estanco. sangro. NADA vai embora. eu vou.
não sei qual é o lance, morrer, parir, nascer ou escrever uma merda dessas.
preciso dos meus leões no meu quintal. meus.
preciso vomitar essa bola de pêlo que achei que fosse amor. e foi, talvez. é. se fosse. teria sido.
não. agora nunca mais.
escrever alguma coisa, desafogar alguma coisa. afogar.
to precisando morrer e não consigo. já levei facada pelas costas, tiro na cara. não morro.
não faço rima. nem quero. parecer. agora não. dá.
estou e não estou, fico e vou andando ligo um cigarro na tomada
sangro, estanco. sangro. NADA vai embora. eu vou.
não sei qual é o lance, morrer, parir, nascer ou escrever uma merda dessas.
preciso dos meus leões no meu quintal. meus.
preciso vomitar essa bola de pêlo que achei que fosse amor. e foi, talvez. é. se fosse. teria sido.
não. agora nunca mais.
sábado
Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran,
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água.
álvaro de campos
álvaro de campos
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