quarta-feira

O vento gélido de são paulo sempre me aquece e seu concreto sujo me faz mais terna. Como um útero que choca/junta/cria toda a nossa imundície. E de mãos dadas na avenida o vento frio-cinza como meu velho irmão me escapa tanto. Eu solto as coisas que ele leva pro canto do mundo. O que não se pode conhecer, eu nunca olho para os lados, mas me balanço e me escapo e me derramo para todo o.
folhas em branco não me oprimem mais.

Um comentário:

  1. deveria começar a olhar mais pros lados

    *estou adorando seus arquivos

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Mente que eu gosto!