terça-feira

Difícil esse exercício de me manter exata e taciturna e deixar de lado o meu ego de vaidade venenosa. Abafar o grito e manter as mãos secas, repousadas em algum canto como que no embalo da calmaria. Tudo para você me consumir e me engolir sem dor. Dentro eu me difundo e te confundo. E eu quero como ardil do diabo, estar no dentro de você e desafiar o teu bom, eu quero desafiar o teu amor. Afiar o teu amor. E me deixar em mil pedaços diferentes.

Um comentário:

  1. no embalo da calmaria, sem dor, afiando o amor
    devagarinho
    com as tuas garras, multiplicando em pedacinhos

    ResponderExcluir

Mente que eu gosto!